A Alemanha e a França estão a aumentar a pressão sobre a União Europeia para preparar tarifas retaliatórias contra os Estados Unidos. A razão? Uma nova onda de sanções comerciais introduzidas pela administração de Donald Trump. Se a Casa Branca não recuar até 1 de agosto, as relações comerciais transatlânticas podem ser severamente afetadas.
🔹 A mudança repentina da Alemanha: Antigamente defensora da diplomacia, Berlim mudou de rumo. O chanceler Friedrich Merz está prestes a receber o presidente francês Emmanuel Macron em Berlim para conversações de alto nível sobre uma frente unida.
🔹 Reuniões secretas em Bruxelas: A portas fechadas, embaixadores da UE têm se encontrado com oficiais da Comissão Europeia. Um ponto chave na agenda é a potencial ativação do Instrumento Anti-Coerção (ACI) – uma ferramenta poderosa, mas nunca antes utilizada, permitindo que a UE atue diretamente contra empresas de nações estrangeiras que exercem pressão econômica.
ACI: Uma Arma Afiada Que Divide a UE
Se a UE prosseguir com o ACI, poderá impor:
🔹 proibições a empresas dos EUA de participar em contratos públicos da UE
🔹 a revogação das proteções de propriedade intelectual para empresas dos EUA
🔹 comércio congelado em setores-alvo
Enquanto a Alemanha e a França apoiam a medida, outros permanecem cautelosos. "Seria nuclear", disse um diplomata. Outro comparou a estratégia a uma arma que "pode ser tanto uma bazuca quanto uma arma de precisão" dependendo de como é utilizada.
Um plano de tarifas de 100 mil milhões de €: uma retaliação passo a passo
Juntamente com a ACI, a UE tem um plano de ação mais tradicional:
🔹 Primeira onda – €21 bilhões: Se a administração Trump não recuar até 1 de agosto, a UE aplicará tarifas sobre produtos como frango, jeans e produtos energéticos. Data de entrada em vigor: 6 de agosto.
🔹 Segunda onda – €72 mil milhões: Esta ronda visa aeronaves da Boeing, bourbon e outras grandes exportações. Uma votação está marcada para 6 de agosto, com possível aplicação no dia seguinte.
🔹 Terceira onda – serviços digitais dos EUA: A Comissão está a redigir uma lista de alvos do setor tecnológico, incluindo impostos sobre serviços digitais e taxas sobre publicidade online — direcionados diretamente a grandes plataformas dos EUA.
Apesar destes planos, os oficiais da UE ainda esperam que os EUA cedam primeiro. "Ninguém quer uma espiral descendente no comércio transatlântico", disse um diplomata.
Bruxelas: Negociações em Curso, Mas o Tempo Está a Acabar
O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse à Fox News que "1 de agosto é um prazo difícil", alertando que as tarifas "retornarão de forma recíproca" se nenhum acordo for alcançado. Funcionários da UE dizem que isso confirma que os EUA não estão abertos a compromissos.
As tensões escalaram ainda mais quando Trump rejeitou um acordo quadro proposto que teria fixado as atuais tarifas de 10%. Em vez disso, Washington quer um aumento permanente para 15% ou mais. A UE, por sua vez, pediu isenções das tarifas de 25% sobre carros e 50% sobre aço e alumínio — um pedido que foi negado.
Por enquanto, nenhuma retaliação formal começou. O porta-voz da Comissão Europeia, Olof Gill, disse na terça-feira: "Estamos focados nas negociações por enquanto — essa continua a ser a nossa prioridade." Mas o tempo está passando, e a responsabilidade está nas mãos de Washington.
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,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra forma. Alertamos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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Berlim e Paris pressionam a UE a retaliar: Tarifas em cima da mesa se os EUA não recuarem
A Alemanha e a França estão a aumentar a pressão sobre a União Europeia para preparar tarifas retaliatórias contra os Estados Unidos. A razão? Uma nova onda de sanções comerciais introduzidas pela administração de Donald Trump. Se a Casa Branca não recuar até 1 de agosto, as relações comerciais transatlânticas podem ser severamente afetadas.
🔹 A mudança repentina da Alemanha: Antigamente defensora da diplomacia, Berlim mudou de rumo. O chanceler Friedrich Merz está prestes a receber o presidente francês Emmanuel Macron em Berlim para conversações de alto nível sobre uma frente unida. 🔹 Reuniões secretas em Bruxelas: A portas fechadas, embaixadores da UE têm se encontrado com oficiais da Comissão Europeia. Um ponto chave na agenda é a potencial ativação do Instrumento Anti-Coerção (ACI) – uma ferramenta poderosa, mas nunca antes utilizada, permitindo que a UE atue diretamente contra empresas de nações estrangeiras que exercem pressão econômica.
ACI: Uma Arma Afiada Que Divide a UE Se a UE prosseguir com o ACI, poderá impor: 🔹 proibições a empresas dos EUA de participar em contratos públicos da UE
🔹 a revogação das proteções de propriedade intelectual para empresas dos EUA
🔹 comércio congelado em setores-alvo Enquanto a Alemanha e a França apoiam a medida, outros permanecem cautelosos. "Seria nuclear", disse um diplomata. Outro comparou a estratégia a uma arma que "pode ser tanto uma bazuca quanto uma arma de precisão" dependendo de como é utilizada.
Um plano de tarifas de 100 mil milhões de €: uma retaliação passo a passo Juntamente com a ACI, a UE tem um plano de ação mais tradicional: 🔹 Primeira onda – €21 bilhões: Se a administração Trump não recuar até 1 de agosto, a UE aplicará tarifas sobre produtos como frango, jeans e produtos energéticos. Data de entrada em vigor: 6 de agosto. 🔹 Segunda onda – €72 mil milhões: Esta ronda visa aeronaves da Boeing, bourbon e outras grandes exportações. Uma votação está marcada para 6 de agosto, com possível aplicação no dia seguinte. 🔹 Terceira onda – serviços digitais dos EUA: A Comissão está a redigir uma lista de alvos do setor tecnológico, incluindo impostos sobre serviços digitais e taxas sobre publicidade online — direcionados diretamente a grandes plataformas dos EUA. Apesar destes planos, os oficiais da UE ainda esperam que os EUA cedam primeiro. "Ninguém quer uma espiral descendente no comércio transatlântico", disse um diplomata.
Bruxelas: Negociações em Curso, Mas o Tempo Está a Acabar O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse à Fox News que "1 de agosto é um prazo difícil", alertando que as tarifas "retornarão de forma recíproca" se nenhum acordo for alcançado. Funcionários da UE dizem que isso confirma que os EUA não estão abertos a compromissos. As tensões escalaram ainda mais quando Trump rejeitou um acordo quadro proposto que teria fixado as atuais tarifas de 10%. Em vez disso, Washington quer um aumento permanente para 15% ou mais. A UE, por sua vez, pediu isenções das tarifas de 25% sobre carros e 50% sobre aço e alumínio — um pedido que foi negado. Por enquanto, nenhuma retaliação formal começou. O porta-voz da Comissão Europeia, Olof Gill, disse na terça-feira: "Estamos focados nas negociações por enquanto — essa continua a ser a nossa prioridade." Mas o tempo está passando, e a responsabilidade está nas mãos de Washington.
#Eu , #Guerra de Comércio , #TRUMP , #Taxas , #Geopolítica
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